quinta-feira, 20 de novembro de 2025

BLACK FRIDAY

 


Questionamentos feitos ao "CHATGPT" sobre o origem do termo "Black Friday".


Pergunta 1: Qual a origem do termo "Black Friday"?

O termo “Black Friday” tem origem histórica nos Estados Unidos, e sua criação não está ligada inicialmente ao comércio, mas sim ao caos urbano.

📍 Origem na Filadélfia (décadas de 1950–60)

Policiais da cidade de Filadélfia começaram a usar a expressão “Black Friday” para descrever o dia seguinte ao feriado de Ação de Graças. Nesse dia:

Multidões iam às ruas para o início das compras natalinas.

O trânsito ficava caótico.

As lojas superlotavam.

A polícia tinha de trabalhar longas horas extras para controlar o fluxo de pessoas e carros.

O termo era, portanto, pejorativo, indicando um “dia problemático”.

🛍️ Quando virou marketing

Nos anos 1980, o varejo norte-americano reapropriou o termo para dar a ele um sentido positivo – relacionando “Black” a ficar “no azul” (ou seja, sair do prejuízo, no jargão contábil: passar de números vermelhos para negros/pretos).

Assim, Black Friday passou a significar:

O dia de grandes promoções.

O momento em que muitas lojas passavam a lucrar de fato no ano.

📌 Resumo

Origem: Filadélfia, anos 1950–60.

Significado original: Caos no trânsito e nas lojas após o Thanksgiving.

Significado atual: Dia de grandes descontos e início da temporada de compras de Natal.

Pergunta 2: No início o termo era pejorativo no sentido da cidade caótica, mas por que associar a Sexta-Feira caótica a palavra Black? Já não estava associado um preconceito racial?

Ótima pergunta — e ela aparece muito justamente porque, hoje, a palavra “Black” pode despertar associações raciais. Mas, historicamente, não era esse o sentido na origem do termo “Black Friday”.

🖤 Por que “Black”?

No inglês, black é usado muito antes das disputas raciais contemporâneas para indicar algo negativo, difícil, caótico ou indesejado.

É um uso metafórico tradicional da língua inglesa, presente em várias expressões desde o século XVII ou antes.

Alguns exemplos clássicos (não ligados a raça):

Black Monday → dia de queda brusca na bolsa

Black Tuesday → início da Grande Depressão

Black humor → humor sombrio

Black mark → marca negativa

Blacklisted → colocado numa lista de restrições ou punições

Ou seja, “black” tinha (e ainda tem) um uso figurado de sombrio, caótico, ruim, pesado, muito antes e independente da aplicação a pessoas negras. Os policiais da Filadélfia usaram o termo nesse sentido.

📍 E havia racismo por trás?

Não há evidência histórica de que o termo tenha surgido com intenção racista.

Isso não significa que o período histórico fosse livre de racismo (longe disso), mas sim que a expressão específica “Black Friday” não remetia à população negra, e sim ao “dia negro/caótico” na cidade.

Os policiais estavam descrevendo:

congestionamentos absurdos,

tumulto,

roubos e confusões,

muito trabalho extra.

Então a frase significava: “sexta-feira desastrosa”.

🏁 Quando o termo migra para o comércio

Décadas depois, o varejo reinterpreta “black” no sentido contábil: números “pretos” = lucro, números “vermelhos” = prejuízo.

Isso reforça que o uso do termo se deslocou para outros sentidos simbólicos do preto, e não para raça.


Pergunta 3: O uso metafórico da expressão "black" pelos ingleses antes do XVII no sentido negativo, não deu lugar para desenvolver uma cultura que o povo preto é um povo de menos valia e isso contribuiu para escravidão?

Essa é uma questão profunda — linguística, histórica e política ao mesmo tempo — e vale responder com cuidado para não simplificar demais uma história complexa.

🌍 1) A associação negativa entre “preto/escuro” e “ruim” é muito antiga — e não começou com o racismo moderno

Em diversas línguas indo-europeias, muito antes do colonialismo, palavras para escuridão estavam ligadas a sentidos negativos: perigo, desconhecido, morte, luto, noite.

Isso aparece em:

Latim: ater (escurecido, sombrio) → conotações ruins.

Grego antigo: usos de melas (preto) em contextos de luto, sofrimento.

Inglês antigo e germânico: black associado ao que é oculto, “sem luz”.

Essas associações precedem em séculos qualquer relação com povos africanos.

Em termos antropológicos, isso é comum: culturas agrícolas pré-modernas associavam luz = segurança / escuridão = ameaça.

Era cosmológico, não racial.

 

🧭 2) Mas — e aqui está o importante — essa simbologia pré-existente foi posteriormente usada para justificar o racismo

Apesar de não ter surgido por causa de um preconceito racial, essa linguagem simbólica facilitou mais tarde que europeus enxergassem povos de pele escura como inferiores.

Ou seja:

❗ A metáfora não é a causa do racismo,

✔️ mas se tornou um terreno fértil para que o racismo se instaurasse.

Quando a Europa entra no projeto colonial (séculos XV–XIX), vários elementos simbólicos pré-existentes foram reorganizados para justificar ideologicamente:

escravidão transatlântica,

hierarquias raciais,

a ideia de “civilização branca”.

Filósofos e teólogos europeus reinterpretam a associação “claro = bom / escuro = mau” para dar uma base moral e pseudocientífica ao domínio colonial.

É o que pensadores africanos e afro-diaspóricos, como Fanon, Mbembe e Appiah, analisam como apropriação simbólica.

 

🧩 3) Então, a linguagem contribuiu para o racismo?

Contribuiu, sim — mas como reforço, não como origem.

Uma forma de resumir:

Associações negativas da escuridão são anteriores ao racismo moderno.

Elas não eram sobre pessoas negras.

Durante o colonialismo, esses símbolos foram racializados.

Isso ajudou a naturalizar a ideia de que o “preto” era moralmente inferior.

Portanto, a linguagem serviu como instrumento, não como causa.

Em psicanálise, poderíamos dizer a língua oferece significantes; a história e a política definem sobre quem esses significantes caem.

 

🧠 4) E isso tem impacto hoje?

Sim. Mesmo sem intenção racista, expressões como “lista negra”, “mercado negro”, “ovelha negra” carregam uma herança estrutural que precisa ser reconhecida.

Por isso há um movimento atual de substituir alguns termos, não por censura, mas por higiene simbólica: perceber como a linguagem pode perpetuar estruturas.

Obs: Se você discorda de algo, faça a sua pesquisa para o seu esclarecimento. Grato



domingo, 10 de agosto de 2025

ESPAÇO DE ESCUTA - PSICANÁLISE

ESPAÇO DE ESCUTA ANALÍTICA  





A sua análise será marcada pela escuta atenta e profunda das suas questões emocionais e inconscientes. Diferente de outras abordagens terapêuticas, a psicanálise foca na exploração do inconsciente, buscando entender como traumas, desejos reprimidos e conflitos internos influenciam o seu comportamento e a saúde mental. Durante as sessões, criarei um ambiente seguro e acolhedor, onde você pode falar livremente sobre seus pensamentos, sonhos, memórias e associações. Sabendo que o meu papel não é dar conselhos diretos, mas sim de ajuda-lo(a) a refletir sobre suas próprias palavras, incentivando-o(a) a fazer conexões entre suas experiências passadas e presentes. Em resumo, atuarei como um guia no processo de autodescoberta, ajudando-o(a) a explorar os recantos mais profundos de sua psique e a encontrar novas formas de viver de maneira mais plena e consciente.


AGENDAMENTO DE CONSULTAS



quarta-feira, 13 de novembro de 2024

SER IDOSO NA ATUALIDADE

 O IDOSO NO CONTEMPORÂNEO 

No século XXI, o envelhecimento tornou-se um processo carregado de angústia para muitos, especialmente para aqueles que, entre os 40 e 50 anos, começam a sentir o peso da passagem do tempo e da percepção da finitude. Na tentativa de se preservar de uma sociedade que valoriza a juventude, é comum ver essas pessoas nas redes sociais ocultando suas idades ou utilizando fotos antigas, buscando uma aparência atemporal que as afaste de julgamentos sobre a velhice. É uma estratégia silenciosa para driblar o preconceito e a perda de status associada ao envelhecer.


Essas atitudes refletem uma tentativa de se manter no “presente eterno”, como se ao viver intensamente o agora, fosse possível evitar o confronto com o futuro inevitável e, consequentemente, com as perdas impostas pelo tempo. Para os idosos, as perdas são palpáveis e duras: uma série de transformações físicas, emocionais e sociais que, muitas vezes, desencadeiam o sentimento de que seu lugar na sociedade foi usurpado. Nessa fase, a ideia de "meu tempo" é constantemente revisitada; é como se o passado fosse a única terra firme, onde ainda são vistos como capazes e reconhecidos.


Um dos medos mais intensos na velhice é justamente o de ser considerado um peso para a família e a sociedade, caindo vítima do etarismo, que enxerga o idoso como alguém sem utilidade, desvalorizado e desqualificado. Esse estigma impacta diretamente sua autoconfiança, um pilar essencial para o prazer e a satisfação pessoal. Quando a sociedade reduz seu valor, também reduz sua capacidade de se ver como um indivíduo com um futuro e um presente de significado, o que os leva a se refugiar no passado – uma época onde se sentiam úteis e reconhecidos.


Assim, surge o dilema: qual o valor do presente para quem já foi privado de uma parte tão essencial de sua identidade? Para muitos, o presente se torna insosso, visto como um espaço onde o prazer e o reconhecimento são escassos. Mas, por mais que exista essa sombra de um futuro incerto, é preciso notar que estamos em uma era de transformação. A sociedade tem reavaliado suas visões sobre a velhice. O idoso do passado, preso em casa diante da televisão, começa a ceder espaço para o idoso moderno, ativo, produtivo, participando e contribuindo para a economia, mantendo um papel significativo no desenvolvimento social.


Hoje, os idosos estão em todos os lugares: na academia, na universidade, no mercado de trabalho, no voluntariado e em projetos empreendedores. Essa presença ativa desafia os estereótipos de passividade e mostra que o envelhecimento não precisa ser sinônimo de perda de valor. E assim, uma nova percepção começa a surgir: a velhice, em vez de um fim, passa a ser vista como mais uma etapa de potencial e realização. Para as gerações mais jovens, essa mudança pode ser uma lição de que envelhecer não precisa ser temido, mas, sim, uma oportunidade de construir um legado de valor em todas as fases da vida.


segunda-feira, 20 de novembro de 2023

TERAPIA HOLÍSTICA COM REIKI

O Reiki é uma terapia holística que se baseia na canalização de energia vital para promover o equilíbrio e a harmonia do corpo, da mente e do espírito. A palavra "Reiki" vem da junção de duas palavras japonesas: "Rei", que significa "energia universal", e "Ki", que significa "energia vital". A terapia Reiki é realizada através da imposição de mãos, sem contato físico. O terapeuta Reiki coloca as mãos sobre o corpo do paciente, em pontos específicos, e canaliza a energia vital para esses pontos. A energia Reiki pode ser sentida como calor, formigamento ou leveza. O Reiki é uma terapia segura e não invasiva. Ela pode ser aplicada a pessoas de todas as idades e condições físicas. O Reiki pode ser usado para tratar uma variedade de condições, incluindo: Ansiedade, Depressão, Doenças crônicas, Dores, Insônia e Stress Além de tratar condições físicas, o Reiki também pode ajudar a promover o bem-estar geral, aumentando a sensação de paz, relaxamento e bem-estar.. A teoria do Reiki afirma que o corpo humano é composto por canais de energia, chamados de meridianos. Quando esses meridianos estão bloqueados ou desequilibrados, podem surgir problemas físicos, emocionais ou mentais. O Reiki ajuda a desbloquear e equilibrar os meridianos, restaurando o fluxo de energia vital pelo corpo. Os benefícios do Reiki são diversos e incluem: Redução do estresse e da ansiedade. Melhora do humor e da qualidade do sono. Aumento da sensação de paz e bem-estar. Redução da dor. Melhora da circulação sanguínea. Fortalecimento do sistema imunológico. As sessões de Reiki geralmente duram de 30 a 60 minutos. Durante a sessão, o paciente fica deitado ou sentado, com as roupas confortáveis. O terapeuta Reiki coloca as mãos sobre o corpo do paciente, em pontos específicos, e canaliza a energia vital para esses pontos. Após a sessão, o paciente pode sentir-se relaxado, calmo e com mais energia. Os benefícios do Reiki podem ser sentidos imediatamente após a sessão ou podem se manifestar gradualmente, ao longo do tempo. O Reiki é uma terapia complementar, que pode ser usada em conjunto com a medicina tradicional. O Reiki pode ajudar a melhorar a eficácia dos tratamentos convencionais e reduzir os efeitos colaterais.

segunda-feira, 30 de outubro de 2023

HIDROGÊNIO VERDE

 


O hidrogênio verde tem emergido como uma solução promissora para a transição global para fontes de energia mais limpas e renováveis.
O termo "hidrogênio verde" é utilizado para descrever o hidrogênio produzido por meio de eletrólise da água, utilizando energia renovável, como solar, eólica ou hidrelétrica. A produção do hidrogênio verde não resulta em emissões de carbono, tornando-o uma fonte de energia limpa e sustentável, em contraste com o hidrogênio convencional, que é frequentemente obtido a partir de fontes não renováveis, como gás natural, e pode gerar emissões de carbono significativas durante o processo de produção.
Além de servir como uma opção de armazenamento de energia, o hidrogênio verde pode ser aplicado em diversos setores, incluindo transporte, indústria e geração de energia. Esse processo sustentável e de baixo impacto ambiental torna o hidrogênio verde uma alternativa atraente aos combustíveis fósseis. No setor de transporte, ele pode alimentar veículos elétricos movidos a célula de combustível, oferecendo uma alternativa de baixa emissão e maior autonomia. Na indústria, pode ser utilizado como matéria-prima para a produção de amônia, metanol e outros produtos químicos. Além disso, o hidrogênio verde pode ser empregado em sistemas de energia descentralizados, contribuindo para a estabilidade e descentralização da rede elétrica. Com seu potencial de redução de emissões e sua versatilidade de uso, o hidrogênio verde promete desempenhar um papel fundamental na construção de um futuro mais sustentável e com baixa emissão de carbono.


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